Entram em vigor nesta segunda-feira, 18 de nov de 2024, as novas regras do Tesouro Direto, que prometem ampliar o acesso ao investimento em títulos públicos
Entram em vigor nesta segunda-feira, 18 de novembro de 2024, as novas regras do Tesouro Direto, que prometem ampliar o acesso ao investimento em títulos públicos. Com mudanças estratégicas, o programa busca atrair mais investidores e oferecer maior flexibilidade na alocação de recursos.
O que muda?
- Fim do valor mínimo por aplicação: A partir de agora, é possível investir em qualquer quantia que corresponda a pelo menos 1% do preço unitário do título. Essa alteração substitui o antigo piso de R$ 30 por operação, permitindo que pequenos investidores comecem a aplicar com valores ainda menores.
- Aumento do teto mensal: O limite máximo de investimento por mês foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões por CPF. Esse limite engloba todas as compras feitas no período. Em meses de vencimentos ou recebimento de juros, o valor pode ser reinvestido sem comprometer o teto mensal.
Por que a mudança?
A decisão de eliminar o valor mínimo é vista como uma iniciativa para democratizar o acesso ao Tesouro Direto. Pequenos investidores, que antes poderiam ser desestimulados pelo piso de entrada, agora têm maior liberdade para iniciar suas jornadas financeiras. Já o aumento do limite máximo atende a demanda de investidores mais robustos, promovendo maior flexibilidade para diversificação.
Impacto esperado
A medida deverá atrair um número maior de participantes ao programa, ao mesmo tempo que reforça a posição do Tesouro Direto como ferramenta de educação financeira. Essa inclusão de diferentes perfis de investidores acompanha a estratégia da B3 de modernizar e digitalizar o acesso a produtos financeiros.
Com as novas regras, o Tesouro Direto reafirma seu compromisso em ser um dos produtos mais acessíveis e adaptáveis do mercado financeiro brasileiro.
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